Os Refugiados
O tema dos refugiados é, atualmente,
um dos temas mais falados e que choca uma grande parte da população mundial. É
de salientar o facto de este tema causar uma enorme diversidade de opiniões,
quer no contexto europeu quer no contexto internacional, devido a uns se
disponibilizarem a prestar auxílio às famílias refugiadas e outros não
demonstrarem qualquer vontade de ajudar essas mesma famílias.
Esta
crise de refugiados deixa qualquer pessoa surpreendida. Em primeiro lugar, devido
às embarcações completamente cheias, nas quais os refugiados chegam à Europa,
onde não existem quaisquer condições higienossanitárias. Depois, como
consequência, as pessoas acabam por morrer, nomeadamente as crianças que
apresentam maiores debilidades a nível da saúde.
No
entanto, é de realçar as ajudas que são feitas a essas pessoas, por parte de
alguns países europeus, oferecendo abrigo e condições básicas para que tenham
uma vida um pouco melhor. Ainda num passado recente, Portugal recebeu famílias
provenientes da Síria, que foram acolhidas, tendo-lhes sido também oferecido
asilo, alimentos, um trabalho e uma oportunidade de aprender a língua
portuguesa, procurando assim facilitar a sua integração no nosso território.
Sem dúvida alguma que este ato simboliza uma enorme compaixão e solidariedade,
que devia ser adotada por todos os países.
Contudo,
existe o reverso da medalha, porque existem países que continuam sem demonstrar
qualquer vontade, por mais pequena que seja, em prestar auxílio aos refugiados.
Um dos exemplos mais chocantes, deste egoísmo praticado por alguns países
europeus, foi quando a Polónia e a Hungria se recusaram a ajudar essas pessoas,
tendo até mesmo criado leis para evitar o acolhimento dos refugiados. Na
Hungria, até arame farpado colocaram nas suas fronteiras para impedir a
passagem dessas pessoas. Mais uma vez, se demonstra a falta de capacidade de
ajuda e egoísmo que, nomeadamente, estes países apresentam para uma das maiores
vagas de refugiados.
Em
síntese, este tema, várias vezes tratado nas notícias, não pode, por razão
alguma, passar por despercebido no contexto mundial. O mesmo é dizer que é
imperioso que se dialogue, que se caminhe rapidamente no sentido de resolver
este drama, a contento de todos.
Pedro
Conceição 12º LH2