2016-04-19

ler ciência - leituras (Michio Kaku)






Mundos Paralelos


 
Autor: Michio Kaku                                                             
Editora: Bizâncio           
                                                                     
          

 Todos nós já ouvimos imensas coisas acerca de mundos, ou universos, paralelos. Esta foi a principal razão que me levou a escolher este livro, pois queria saber se tais mundos existem, quais as suas origens, como poderão ser...
  Ao longo deste livro Michio Kaku todas as teorias que têm qualquer interesse para a teoria de Universos Paralelos. Leva-nos numa viagem ao longo dos descobrimentos científicos, desde Galileu até Stephen Hawking. Explica-nos como foi formada a Teoria das Cordas, Teoria do Big Bang, entre outras. Visto que ainda não foram descobertos quaisquer Universos Paralelos, a sua teoria não passa disso, uma teoria não comprovada.
  O livro tem uma linguagem bastante simples e acessível para todos, mesmo os que não tenham um vasto conhecimento na área científica. Na minha opinião, o livro é uma boa leitura para qualquer pessoa que se interessa pelo universo em geral e irá expandir os horizontes de todos os seus leitores.

Pavlo Kyyanchenko
12.ºCT1

2016-04-16

refugiados em debate 3



Os refugiados

                Em todos os cantos do mundo existem guerras. De conflitos políticos a conflitos religiosos, a guerra, infelizmente, é o modo como o Homem resolve os seus problemas. Com ela, milhões de inocentes sofrem, tentando continuar as suas vidas, muitas vezes fugindo dos seus países, tornando-se refugiados.
                Primeiramente, o direito à vida. O direito à vida é algo que todos os seres vivos têm, sendo que não é só o direito de respirar, é o direito de viver em segurança e em liberdade, o direito em ser feliz. Em vários países muçulmanos têm havido guerras com grupos jihadistas, fazendo com que milhares de pessoas morram, Os sobreviventes tentam fugir com as suas famílias para se salvarem, tentando entrar nos países europeus. Felizmente a Europa tem vindo a aceitar estes refugiados tentando integrá-los na sociedade dando-lhes uma merecida vida. Muitas pessoas criticam esta ação por parte dos países europeus, e para esses deixo esta pergunta, se fossem vocês, não quereriam ajuda?
                Em segundo lugar, a presença dos refugiados em Portugal. A maior parte do povo português é contra a chegada dos refugiados pois diz que primeiro devemos pensar em nós. A população portuguesa também se esquece que muito do seu território está praticamente desértico e que Portugal é um país muito bom para a agricultura e para a pesca. Estes são trabalhos a que os portugueses, na sua maioria, não se sujeitam e é algo a que os refugiados se agarrariam com unhas e dentes, visto que o mais importante para eles não é um trabalho de luxo, mas uma vida segura.
                Em suma, a vinda dos refugiados até poderá trazer benefícios. Com um pouco de esforço, conseguimo-nos integrar todos, pois todos temos direito a viver, e principalmente a viver felizes.

Ricardo Martins 12.º CT3
               

Refugiados em debate 2



Os Refugiados

O tema dos refugiados é, atualmente, um dos temas mais falados e que choca uma grande parte da população mundial. É de salientar o facto de este tema causar uma enorme diversidade de opiniões, quer no contexto europeu quer no contexto internacional, devido a uns se disponibilizarem a prestar auxílio às famílias refugiadas e outros não demonstrarem qualquer vontade de ajudar essas mesma famílias.
                Esta crise de refugiados deixa qualquer pessoa surpreendida. Em primeiro lugar, devido às embarcações completamente cheias, nas quais os refugiados chegam à Europa, onde não existem quaisquer condições higienossanitárias. Depois, como consequência, as pessoas acabam por morrer, nomeadamente as crianças que apresentam maiores debilidades a nível da saúde.
                No entanto, é de realçar as ajudas que são feitas a essas pessoas, por parte de alguns países europeus, oferecendo abrigo e condições básicas para que tenham uma vida um pouco melhor. Ainda num passado recente, Portugal recebeu famílias provenientes da Síria, que foram acolhidas, tendo-lhes sido também oferecido asilo, alimentos, um trabalho e uma oportunidade de aprender a língua portuguesa, procurando assim facilitar a sua integração no nosso território. Sem dúvida alguma que este ato simboliza uma enorme compaixão e solidariedade, que devia ser adotada por todos os países.
                Contudo, existe o reverso da medalha, porque existem países que continuam sem demonstrar qualquer vontade, por mais pequena que seja, em prestar auxílio aos refugiados. Um dos exemplos mais chocantes, deste egoísmo praticado por alguns países europeus, foi quando a Polónia e a Hungria se recusaram a ajudar essas pessoas, tendo até mesmo criado leis para evitar o acolhimento dos refugiados. Na Hungria, até arame farpado colocaram nas suas fronteiras para impedir a passagem dessas pessoas. Mais uma vez, se demonstra a falta de capacidade de ajuda e egoísmo que, nomeadamente, estes países apresentam para uma das maiores vagas de refugiados.
                Em síntese, este tema, várias vezes tratado nas notícias, não pode, por razão alguma, passar por despercebido no contexto mundial. O mesmo é dizer que é imperioso que se dialogue, que se caminhe rapidamente no sentido de resolver este drama, a contento de todos.
Pedro Conceição 12º LH2

Refugiados em debate 1



O Drama dos Refugiados

Atualmente, temos vindo a assistir a uma vaga crescente de refugiados vindos de países que neste momento se encontram num clima de guerra. Este é, na verdade, um caso polémico. Quase tão grande como o número de pessoas que procuram paz na Europa Ocidental é o número de diferentes opiniões acerca desta situação.

Muitas são as pessoas que consideram que os países europeus considerados mais ricos e mais desenvolvidos devem apoiar as famílias que procuram e que veem neles a oportunidade de ter uma vida mais digna e, sobretudo, uma vida pacífica. Vejamos. Que razão têm os europeus ocidentais para não acolher estes homens em apuros? Será a vida de uma criança que vive na Alemanha, por exemplo, mais importante do que a vida de uma criança síria? Que direito temos nós de impedir que outros povos possam ter acesso aos bens que nós assumimos como garantidos todos os dias?

Há, no entanto, alguns pontos negativos que é necessário ter em conta. Algumas opiniões contra a receção dos refugiados baseiam-se no facto de a paz e a cultura ocidental poderem ser postas em causa com a receção destas pessoas que, indiscutivelmente, têm hábitos e crenças diferentes das nossas. Por exemplo, se se formar uma grande comunidade de refugiados num dos países que os acolhem, poder-se-á gerar um conflito devido aos distintos hábitos e crenças dos dois grupos. Para além disso, é também do conhecimento público a possibilidade de, por entre as famílias desoladas, terem sido colocados terroristas prontos a atacar a paz vivida nestes países mais desenvolvidos.

Assim, a aceitação e o acolhimento, ou não, dos refugiados é um problema bastante polémico. Esta é uma questão que leva muitos a interrogarem-se sobre até que ponto o bem-estar do outro é mais importante do que a nossa própria segurança.

Susana Pereira
12.º CT3

Refugiados




A polémica questão dos refugiados
  
 A polémica que envolve o acolhimento dos refugiados sírios já é assunto corrente no quotidiano mundial. O problema assenta sobre a insegurança humana, sobre o receio iminente ao nosso instinto de sobrevivência. Afinal, de que forma será esta situação sustentável, quer a nível económico, quer a nível social? De que forma poderemos ter a certeza de que isto não se resume tudo a uma jogada política – uma espécie moderna de cavalo de Tróia?
    Um dos argumentos mais frequentemente utilizados, contra o acolhimento dos refugiados, varia subtilmente mas pode ser em suma retratado do seguinte modo: “Eles fazem atentados terroristas, matam milhares de inocentes… e nós ainda temos de lhes dar pão e cama?!” Primeiramente, interessa apurar quem são “Eles”. Falamos de talibãs e jihadistas, fanáticos religiosos, não dos que querem fugir destes. “Eles” não arriscam a vida para fugir de guerra nenhuma. Essas pessoas são as que, efetivamente, fazem a guerra. Os que vêm a pé ou quase morrem afogados no Mediterrâneo temem precisamente a mesma ameaça que nós. Já alguém parou para refletir acerca das razões que levam as pessoas a arriscarem a sua vida deste modo?
O país de origem dos que procuram apoio por parte da Europa foi reduzido a destroços. Na Síria, explodem-se homens diariamente, há tiroteios sucessivos… Os atentados não acontecem somente em capitais emblemáticas da cultura ocidental. Eu sou portuguesa e adoro o meu país, não obstante não tenho a certeza se quereria assistir à sua ruína, sabendo que a minha vida e a dos que me são queridos estaria permanentemente em risco.
    Resta-nos analisar o argumento religioso, que tão frequentemente ouço em contexto popular: “Os Muçulmanos são todos terroristas!” O Islamismo é nada mais do que uma religião e cada um é livre de ter a sua: Existem Budistas, Católicos, Evangélicos… Será correto afirmar que o fanatismo religioso é um problema exclusivamente muçulmano? De facto, a Igreja católica tem a memória curta… De meados do século XVI a finais do século XVIII, milhares de pessoas perderam a sua vida e foram inclusivamente torturadas, sob a acusação absurda que recaía somente sobre disparidade ideal de domínio religioso. Se não acusamos todos os crentes de religião católica de homicídio, porque será que assumimos que todos os muçulmanos haverão de ser membros de um grupo terrorista?
    O problema da sociedade recai justamente sobre os seus argumentos por generalização. Estamos a discutir o futuro de vidas humanas. Em teoria, não é isso que deve integrar o topo de uma cadeia de valores? Vivemos entre os homens, ajudemos os homens!

Bárbara Rebocho,11.ºSE1