2015-11-30

concurso nacional de leitura2015-16 fase escola





Estão abertas as inscrições para a fase de escolas do concurso nacional de leitura deste ano letivo. São destinatários os alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário deste agrupamento. As Inscrições podem ser efetuadas nas bibliotecas das escolas (Castanheiros e Secundária) até ao dia 4 de janeiro de 2016.
As obras a concurso são, para o 3.º ciclo: 

 para o secundário: 

  
 boas leituras.

 

2015-11-19

textos dos nossos alunos 2





O Pequeno Eucalipto

Num longínquo bosque denominado "Bosque dos 100 Acres" vivia um pequeno eucalipto. Era o eucalipto mais pequeno do bosque.
Todos os anos, por volta de junho, os homens iam abater árvores para as transformar em livros, exceto o nosso pequeno eucalipto que todos os dias se lamentava por estar preso à terra.
O sol, as nuvens, as outras árvores e até os pequenos animais que ali coabitavam ralhavam com o pequeno eucalipto por tais lamentações.
Certo dia, apareceu por lá uma rapariga. Ela era morena, de olhos verdes, de cabelo encaracolado e preto. Esta menina trazia na mão um objeto estranho, meio prateado. Ela apontou para o pequeno eucalipto, carregou num botão e surgiu uma luz forte, intensa. Depois a menina ficou lá até ao anoitecer.
Todos os dias a menina repetia o mesmo, até que o pequeno eucalipto se esqueceu da “paranóia” dos livros.
Passados cinco anos, os homens apareceram no bosque e cortaram o eucalipto. Ao sabê-lo a menina ficou muito triste e fartou-se de lamentar. Nesse dia, pela primeira vez, foi vista uma árvore a chorar.
Seguidamente, o eucalipto foi transformado em livro e levado para uma papelaria onde permaneceu durante 10 longos anos. Todas as manhãs relembrava a vida no bosque e todas as noites sonhava estar nos braços de um leitor. Até que um dia uma mulher de olhos verdes, morena, de cabelo preto e com um objeto estranho prateado entrou na papelaria e comprou aquele livro.
Ter comprado o tal livro não foi ao acaso porque a ex-menina, assim que o viu, reconheceu o pequeno eucalipto da sua infância.

 B.I. 10ºLH1

2015-11-17

textos dos nossos alunos






O meu nome é Maria



O meu nome é Maria. Sou divertida, sincera e criativa. Sou de cor. Não a cor negra, nem branca, nem mulata. Azul!
Oh! Peço desculpa. Esqueci-me de avisar que sou um livro. Vivo com a minha mãe, a biblioteca, e com muitos irmãos num prédio a que chamam estante. As pessoas dizem que sou um livro de aventuras mas, na verdade, raramente saio de casa…
Os meus irmãos vão e voltam na mão de pessoas desconhecidas que ora os deixam impecáveis ora lhes rasgam uma ou outra página. Eu, aqui, pequenina, só saí uma vez de casa! Provavelmente terá sido o melhor dia da minha vida…
A menina que reparou em mim era a Maria. Talvez eu tenha despertado a sua atenção pelo facto de ter o seu nome na minha capa. O que a faz olhar para mim no meio da imensidão de irmãos? Não sei ao certo. Mas a verdade é que a pequena rapariga de oito anos me levava para todo o lado. Assim, pude visitar a escola, o seu quarto, ouvi-la ler-me em voz alta e, pelo menos para mim, a “separação” não foi fácil.
           Agora? Regressei novamente ao ponto azul no meu pequeno grande mundo  à espera de poder ver o vosso!

                                                                                                                                         L.C. – 10.º SE1

2015-11-15

13.11.2015

Hoje, isto tem que ser dito na língua original:

Les Représentants du Peuple Français, constitués en Assemblée Nationale, considérant que l'ignorance, l'oubli ou le mépris des droits de l'Homme sont les seules causes des malheurs publics et de la corruption des Gouvernements, ont résolu d'exposer, dans une Déclaration solennelle, les droits naturels, inaliénables et sacrés de l'Homme, afin que cette Déclaration, constamment présente à tous les Membres du corps social, leur rappelle sans cesse leurs droits et leurs devoirs ; afin que les actes du pouvoir législatif, et ceux du pouvoir exécutif, pouvant être à chaque instant comparés avec le but de toute institution politique, en soient plus respectés ; afin que les réclamations des citoyens, fondées désormais sur des principes simples et incontestables, tournent toujours au maintien de la Constitution et au bonheur de tous.

En conséquence, l'Assemblée Nationale reconnaît et déclare, en présence et sous les auspices de l'Etre suprême, les droits suivants de l'Homme et du Citoyen.

Art. 1er. Les hommes naissent et demeurent libres et égaux en droits. Les distinctions sociales ne peuvent être fondées que sur l'utilité commune.
Art. 2. Le but de toute association politique est la conservation des droits naturels et imprescriptibles de l'Homme. Ces droits sont la liberté, la propriété, la sûreté, et la résistance à l'oppression.
Art. 3. Le principe de toute Souveraineté réside essentiellement dans la Nation. Nul corps, nul individu ne peut exercer d'autorité qui n'en émane expressément.
Art. 4. La liberté consiste à pouvoir faire tout ce qui ne nuit pas à autrui : ainsi, l'exercice des droits naturels de chaque homme n'a de bornes que celles qui assurent aux autres Membres de la Société la jouissance de ces mêmes droits. Ces bornes ne peuvent être déterminées que par la Loi.

                                               Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, Agosto de 1789 

2015-11-10

À procura dos livros

Hoje, andou-se à procura dos livros na biblioteca a partir da utilização do catálogo online que está alojado aqui.



xadrez na biblioteca


Aproveitando a interrupção de algumas aulas devido às reuniões intercalares houve um convite  à aprendizagem do xadrez: Se não sabes, aprendes, se já sabes ajudas a ensinar, bem como à participação num clube de xadrez e em torneios.





  

2015-11-01

Ouvir-te ler

À procura dos melhores leitores dos diversos ciclos do Agrupamento (e agradecendo às bibliotecas que nos deram ideias, através dos seus blogues, para a elaboração deste regulamento):




As bibliotecas e os departamentos de Português e do Primeiro Ciclo do Agrupamento de Escolas de Caneças promovem um Concurso de Leitura Expressiva durante o ano letivo 2015/2016 que obedece ao seguinte regulamento:

1. 
O Concurso Ouvir-te Ler visa promover a competência da leitura pública em voz alta e o gosto de ouvir ler; insere-se no objetivo estratégico do projeto educativo do Agrupamento: Fomentar a educação para a leitura.

2.
Está aberto à participação de todos os alunos do ensino diurno do Agrupamento dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

3.
No segundo e terceiro ciclos do ensino básico e no ensino secundário, o Concurso decorre em 3 fases:
a) na primeira fase, de turma, é selecionado pelo professor de Português um aluno por cada turma, ficando ao critério do professor o processo de apuramento do representante da turma à segunda fase;
b) na segunda fase, de ano de escolaridade, são apurados, em sessões públicas nas bibliotecas, por um júri constituído pelo professor bibliotecário e dois professores de Português, os três melhores alunos de ano, que serão selecionados para a fase final;
c) na terceira fase, final, a realizar no auditório da Escola Secundária,  serão apurados os vencedores de cada Ciclo.
  
4. 
Na segunda e terceira fases os concorrentes deverão apresentar:
a) a leitura expressiva de um texto narrativo;
b) a leitura expressiva de um texto poético.

5.
 A seleção do texto narrativo será da responsabilidade dos professores organizadores e terá como limite máximo 250 palavras.
A seleção do texto poético será da responsabilidade dos alunos concorrentes e deverá incidir em autores portugueses.

6.
 A leitura dos dois textos deverá ter a duração de 2 a 5 minutos.

 7.
 A ordenação dos concorrentes far-se-á de acordo com os seguintes critérios e descritores:

Critérios Descritores/pontuação

 





8.
O processo de escolha dos representantes do primeiro ciclo, nomeadamente a escolha de textos e os critérios de pontuação, será definido pelo Departamento do 1.º ciclo em documento a anexar a este regulamento.
 



9.
Todos os participantes da segunda e da terceira fase receberão um certificado de participação.
 

10.
  Os alunos vencedores de cada ciclo receberão um prémio.




11. 
A sessão final do Concurso decorrerá durante a Semana da Leitura (de 14 a 18 de março de 2016), sendo o júri constituído pelo diretor do Agrupamento, dois professores de Português, a coordenadora do 1.º Ciclo e por um professor bibliotecário.

12. 
Calendarização:
Seleção dos representantes da turma - até dezembro.
Seleção dos representantes de escola ou de ano até ao fim de fevereiro.
Sessão final - 18 de março, pelas 15h30, no auditório.

13.
Os alunos concorrentes podem obter apoio junto dos professores bibliotecários para a escolha do texto a ler e para preparar a sua leitura nas bibliotecas.

14.
Todos os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelo júri.

15.
As decisões do júri não são passíveis de qualquer tipo de reclamação ou recurso.